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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Carta de um menino (Júnior) que amava muito o Pai.


"Pai, eu estou escrevendo esta carta porque, como sou muito pequeno, as pessoas não ligam para as opiniões das crianças . Pode ser que com uma carta eu possa me expressar sem ser criticado. Os adultos não aceitam a opinião das crianças, principalmente quando estão nervosos por causa do jogo (...)
(...) Pode ser que quando você estiver calmo, possa ler esta cartinha e refletir sobre tudo que estou dizendo aqui e não brigar comigo.
 
Eu gosto muito de jogar Futsal e eu quero ser um atleta. Para isso eu conto principalmente com o seu apoio e ajuda.
Quando conseguimos vencer uma partida eu fico muito feliz, meus colegas e treinadores também, mas o que eu mais gosto é de ver você feliz (...)

(...) Pai,  preciso do seu apoio e incentivo, mas nem sempre é assim. Você reclama, grita, briga comigo e reclama dos meus companheiros e treinadores. 
Pai, isso me deixa ainda mais arrasado porque você é a pessoa mais importante na minha vida e não quero vê-lo triste por minha causa.  Culpar meus companheiros e professores, só piora as coisas pra mim.
Vencer ou perder é conseqüência de uma série de fatores, algumas vezes alheios à nossa vontade.
Eu preciso da sua ajuda para poder aceitar a derrota com dignidade e encontrar forças e confiança para poder vencer a próxima partida.
 

Pai, quando você fica do lado de fora tentando me dar instruções durante a partida, na realidade você me prejudica mais do que ajuda, pois eu preciso ajudar os meus companheiros no que foi combinado e não consigo prestar atenção, ao mesmo tempo, no jogo, no meu treinador e em você. Eu não quero ser um filho desobediente, mas como obedecer as suas ordens e as instruções do treinador ao mesmo tempo?

Quando você xinga o árbitro ou responde a torcida adversária, eu fico muito nervoso com medo que comece uma confusão e acabe em brigas.
 

Pai, quando um companheiro meu fizer alguma coisa de errada, não brigue com ele, porque eu também posso fazer a mesma coisa, pois estamos todos aprendendo. Você não gostaria que o pai dele me criticasse não é!?(...)
 

(...) Pai, eu te amo muito.Me ajude a ser um bom atleta atendendo aos poucos e simples pedidos que aqui eu faço a você, pois prefiro desistir do Futsal a ver você nervoso com outras pessoas.
Quero que você tenha orgulho de mim, tanto na vitória quanto na derrota, pois nós tentamos fazer a nossa parte com dedicação.
Com amor, seu filho Júnior."


(Esta mensagem foi enviada por um PAI que descohece a autoria do texto).